TROCAR
O APARELHO CELULAR TODO ANO PODE COMPROMETER SEU FUTURO
A telefonia móvel no Brasil representa um enorme mercado e os
aparelhos celulares deixaram de ser apenas um instrumento de comunicação para
assumirem uma posição de destaque na vida social das pessoas.
Diversos
motivos levam as pessoas a trocar o celular e outros aparelhos eletrônicos
frequentemente. A “necessidade”
de se ter o aparelho de última geração, a questão de status e
um melhor desempenho aparecem como as principais justificativas daqueles que
sempre aparecem com um eletrônico novo nas mãos. Na grande maioria dos
casos, não há uma necessidade real que
justifique a troca.
O que
ocorre, na verdade, é um impulso consumista, uma compra
compulsiva. E isto pode gerar conseqUências graves no futuro.
Uma destas, certamente é a questão ambiental. Ao trocar de equipamento com uma
frequência cada vez maior, estamos consumindo cada vez mais matéria-prima
(incluindo não só o material dos aparelhos, como também os insumos utilizados
na produção: eletricidade, água etc) e gerando cada vez mais lixo.
No
plano individual, esta “necessidade” de estar sempre na vanguarda tecnológica
afeta o bem-estar futuro, principalmente daqueles que não conseguem acumular
recursos para uma aposentadoria tranquila. Aqui algumas contas para estimar o impacto disto.
Para
facilitar o entendimento, assumimos que vivemos em um mundo sem inflação, cada
aparelho custa R$ 1.000 e a taxa de juros de uma aplicação sem risco é de 6% ao
ano. Em 30 anos, quanto você imagina
que teria a mais se, ao invés de trocar o celular a cada ano, passasse a
trocá-lo a cada dois anos? E a cada três anos?
No
primeiro caso, você teria R$ 40.680 a mais.
No segundo caso, R$ 54.225,00. E estamos falando somente do celular…
Imagine a fortuna que você poderia ter se adiasse a troca do carro, do
computador, da televisão…
Por isso, pense muito bem
antes de trocar o seu celular. Faz bem para o seu bolso, faz bem ao meio
ambiente!
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