Metroviários de SP decidem cruzar os braços a partir de amanhã
Em audiência de instrução e conciliação antes da assembleia, no Tribunal Regional do Trabalho da 2{+a} Região (TRT-2), a Companhia do Metropolitano de São Paulo e o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários de São Paulo não chegaram a um acordo. O Tribunal, no entanto, determinou 100% do efetivo de trens nos horários de pico - entre 5h e 9h e 17h e 20h, e 85% nos demais horários - sob pena de multa diária no valor de R$ 100 mil.
O Sindicato dos Metroviários de São Paulo quer um reajuste de 5,37% (ICV Dieese), mais 14,99% de produtividade, entre outros benefícios. A Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos, em nota, disse ter proposto a metroviários e ferroviários da CPTM reajuste com reposição integral da inflação mais 1,5% de aumento real a partir das respectivas datas-base.
Nesta segunda-feira, os metroviários pararam em Porto Alegre, onde 170 mil pessoas utilizam o transporte. Outras cinco capitais brasileiras enfrentam greve da categoria. Pelo menos 515 mil pessoas são afetadas pela paralisação de metroviários e ferroviários em Recife, Belo Horizonte, Maceió, João Pessoa e Natal.
Em Porto Alegre, a paralisação se iniciou às 0h de segunda-feira e nenhum trem circulou pelas 17 estações da cidade. A categoria exige 21% de reajuste.
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